domingo, 10 de novembro de 2013

ENTREVISTA - PROGRAMA CAFÉ TEOLÓGICO



Viver com plenitude a experiência espiritual, que se faz na liturgia, requer ser participante ativo e se envolver com tudo que ali se realiza. Assim, a arquitetura e arte sacra tem papel fundamental, pois oportunizam o ambiente nobre e ao mesmo tempo singelo que auxilia a experimentar a presença de Deus, que ali está. 

Neste norte, segue, em duas partes, a entrevista no Programa Café Teológico, exibido em meados de 2013, cujo tema foi "Arquitetura e Arte Sacra". 

Clique nos links abaixo e confira.


Entrevista - Parte 1:   http://youtu.be/41PLouil6-g

Entrevista - Parte 2:   http://youtu.be/VDf_4RuZkVQ









sábado, 12 de outubro de 2013


LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL

COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA


Já em solo pronto para receber a nova igreja, a Comunidade de Nossa Senhora Aparecida, em Pinhais - Paraná, prepara uma tenda. Sob sua sombra, no mesmo local onde será erigido o novo templo, é celebrada, neste 12 de outubro de 2013 - dia da Padroeira do Brasil, a missa de lançamento da pedra fundamental desse edifício, antigo sonho desta porção do povo de Deus.

Abaixo, o projeto da nova igreja e imagens da missa de Lançamento da Pedra Fundamental.












domingo, 6 de outubro de 2013

COMO DEVEMOS PENSAR A ILUMINAÇÃO DE IGREJAS? 
Parte 1


Por Teresa Cristina Cavaco Gomes
Arquiteta e Especialista em Iluminação


Inicialmente é preciso entender-se que na Igreja Católica, o espaço celebrativo litúrgico de uma comunidade é um lugar de culto onde acontece a celebração cristã católica da Santa Missa (o Mistério Pascal da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo) e dos sacramentos, todos através da liturgia. Este espaço é simbólico e representa um mundo sagrado (portanto não profano) e, para isto, a experiência do povo de Deus (assembléia cristã) que participa da celebração deve ser incomum, algo superior, que indica o “Mistério”. 

A palavra liturgia tem origem grega e etimologicamente significa obra, serviço do povo, ação. É na liturgia que se define toda a ação da Igreja e é através dela que a Palavra (de Cristo) e os sinais visíveis (linguagem simbólica) apontam o mistério de Deus. 

As celebrações da Igreja são repletas de símbolos e ritos (ações litúrgicas). Os símbolos estão presentes na arquitetura, nos gestos, na música, nas imagens, nos objetos, nas palavras, etc. e, assim como os ritos, com seus sentidos simbólicos, orientam para o transcendente, comunicam uma realidade invisível. Neste sentido, a arquitetura, seja pela forma, pelo mobiliário, pelos materiais, pelos objetos, pelas pinturas, pela iluminação e pelos demais elementos que compõem o espaço, deve estar em harmonia para que o fiel viva a experiência da mistagogia. 

Assim, o uso da luz no espaço sagrado, tanto na sua forma simbólica, como na de destaque ou funcional tem um papel importante. É através da iluminação que alguns elementos do espaço poderão ter maior enobrecimento, contribuindo na criação de um ambiente mistagógico, ou seja, que conduz através do mistério. Para que se faça bom uso da luz nos espaços celebrativos litúrgicos das igrejas católicas, é necessário compreender a liturgia da Igreja, a Sagrada Liturgia. 

Com o conhecimento dos elementos importantes e essenciais dos espaços celebrativos, dos seus significados simbólicos, de como transcorre uma celebração entendendo-se sua essência e, sobremaneira, vivendo-se o Mistério Pascal, é possível projetar a iluminação atendendo as necessidades, mas também contribuindo, através da luz, para que o espaço conduza ao objetivo de sua existência. 

Na Igreja do Senhor Bom Jesus, a luz foi projetada de forma, justamente, a contribuir com a celebração. Utilizando-se de luminárias embutidas ao forro, a iluminação geral e de destaque proporciona a adequada iluminância à assembléia reunida e permite o foco na centralidade do que se celebra.

Os vitrais e o bonito forro de madeira existentes na igreja foram valorizados e o projeto buscou ainda elementos de iluminação que não interferissem negativamente no espaço sagrado.

Algumas luminárias que já estavam em uso foram reaproveitadas e ajustadas para a nova função e o acesso todo o sistema foi criado de forma a facilitar a manutenção, dispensando andaimes e escadas para vencer grandes alturas.








sábado, 28 de setembro de 2013

REGISTRO DO 9º ENCONTRO NACIONAL DE ARQUITETURA E ARTE SACRA - CNBB

Por Tobias Bonk Machado

Sempre proveitoso poder compartilhar a Arquitetura e Arte Sacra. O 9º Encontro Nacional sobre o tema, promovido pela CNBB em Porto Alegre, que finda neste domingo 29/09/2013, trouxe boas abordagens e possibilitou maiores reflexões sobre a criação e organização do Espaço Sagrado. Também foi possível acompanhar as produções de colegas pelo país. Parabéns a toda organização!






terça-feira, 20 de agosto de 2013

RESTAURAÇÃO: A PERPETUAÇÃO DA ARTE


Por Tobias Bonk Machado

No Brasil, o atual momento da construção civil para a área de restauração dá passos lentos, parecendo estagnado, com pouca mão de obra e sem grandes investimentos no campo do patrimônio edificado. Ao percorrermos cidades históricas – e mesmo de configuração urbana recente – não é difícil nos depararmos com importantes edifícios que foram sedes militares, civis ou religiosas que se encontram em ruínas ou em estado de conservação precário. Vale a pena ressaltar aqueles edifícios que não foram valorizados ao ponto de permanecerem até os dias atuais, pois antes de legislações de proteção ou por desrespeito à elas, muitos monumentos já foram alvo de demolições, seja pelo poder privado ou pelo poder público. A cada edifício demolido ou arruinado, parte da história do país se esvai, juntamente com as pedras, com os tijolos, com o madeiramento, com as argamassas, com as pinturas, com os ornatos.

            Na primeira carta em que se abrange a temática da restauração no Brasil, escrita pelo Conde André de Melo e Castro no século XVIII, relata-se que os edifícios são livros que falam, sem que seja necessário lê-los. Podemos entender que a história é intrínseca ao edifício, independentemente se ele possui 50 ou 400 anos. Contudo, ali está relatado o momento histórico da evolução da humanidade, presente naquela região, utilizando técnicas e materiais então disponíveis. A partir do edificado é possível captar diretamente, sem pestanejar, o momento evolutivo em que uma comunidade se encontrava em relação a outra localidade no planeta. Em decorrência disso, conhecer-se os povos, os materiais de cada região, as soluções idealizadas à cada situação e mesmo, em um contexto mais atual, entende-se as diferenças entre as sociedades no âmbito da indústria da construção civil. Não se trata de manter um edifício apenas por mantê-lo e tampouco entender que todo projeto, uma vez edificado, não mais poderá ser suprimido, mas, trata-se de entender que edifícios ou conjuntos arquitetônicos significativos, seja por sua forma, por sua história ou por seu contexto cultural não podem nem devem merecer o descaso de um povo, mas, sim, a valorização e o enobrecimento.


Nessa linha, necessário se faz atentar ainda que, para também garantir a perpetuação de um edifício histórico em sua técnica construtiva, não se pode submetê-lo à qualquer intervenção comumente aplicada às construções convencionais. São necessárias técnicas e materiais apropriados especificamente àquela obra a ser restaurada, havendo uma investigação criteriosa de amplo leque de itens projetuais e construtivos, sempre avaliando a história do momento da construção e sob a coordenação de um arquiteto especialista em restauração. Assim, torna-se claro que o universo da restauração é completamente distinto do universo da reforma.

Não se trata de uma intervenção mais cara ou mais barata, mais rápida ou que dure algum tempo a mais. Trata-se da aplicação de uma técnica correta a fim da fruição da informação ali existente às gerações futuras, da valorização da cultura de um povo, de respeito aos antecessores e da qualidade de um trabalho restaurativo específico, coerente com o edifício.

Na foto 1, abaixo, observa-se o tratamento de uma rachadura na cimalha da Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Saúde. Além de cargas distribuídas equivocadamente no frechal e um sistema de fundação precário, a parede não possui uma boa amarração entre fiadas de tijolos.
                                        Foto 1


Na foto 2, abaixo, o frontispício da Catedral de São José dos Pinhais, já restaurada.
                                        Foto 2



quinta-feira, 25 de julho de 2013


Iconografia e Edifícios e Obras de Arte de Valor Histórico-Cultural

Por Teresa Cristina Cavaco Gomes


A iconografia do espaço sagrado de uma igreja (arquitetura, imagens, pintura,  vitrais, decoração) deve refletir harmonia, equilíbrio, unidade, pois é  a extensão do que se celebra, é mistagógico e auxilia a conduzir ao mistério.

A arte sacra (citemos aqui, de culto), diferente da arte religiosa (citemos, de devoção)  é a arte que está a serviço da liturgia, leva ao transcendente e está toda ela  fundamentada na Sagrada Escritura. Já a arte religiosa expõe a interioridade do artista, o que ele imagina de algo. Não conduz ao mistério. 

Segundo a Constituição Sacrosanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia, a arte sacra deve exprimir de algum modo, nas obras saídas das mãos do homem, a infinita beleza de Deus com a finalidade de conduzir piamente da melhor forma possível, através das obras, o espírito do homem até Deus. Diz ainda que as obras devem estar de acordo com a fé, a piedade e as orientações veneráveis da tradição e que melhor possam servir ao culto católico, à edificação, piedade e instrução religiosa dos fiéis. As obras que ofendam o genuíno sentido religioso, pela depravação da forma, insuficiência ou falsidade artística sejam, ao cuidado do bispo, retiradas da casa de Deus. São aceitos os estilos de todas as épocas, segundo a índole, a condição dos povos, região e as exigências dos ritos.

A Instrução Geral sobre o Missal Romano orienta que, seguindo a antiqüíssima tradição da Igreja, que as imagens sagradas do Senhor Jesus Cristo, da Bem-Aventurada Virgem Maria e dos Santos sejam legitimamente apresentadas à veneração dos fiéis nos edifícios sagrados e estejam dispostas de modo a conduzir os fiéis aos mistérios da fé que ali celebram. Que estas não estejam em excesso e desordenadas evitando assim o desvio de atenção dos fiéis à celebração. O documento ainda orienta para evitar a repetição no uso de imagem de santos e que a ornamentação e disposição das imagens na igreja favoreça a sua beleza e dignidade. A figura do Cristo é sempre a principal e a imagem de Maria e do(a) padroeiro(a) vem em segundo plano remetendo a Cristo. 

Em igrejas já existentes e tombadas pelo patrimônio histórico (em qualquer esfera) ou reconhecidamente de valor artístico ou histórico, devem ser preservadas e conservadas tanto sua arquitetura como qualquer obra de arte  à ela integrada (esculturas, imagens, pinturas, móveis, objetos etc.), devendo ser avaliada sempre pelo bispo e profissionais especializados em artes, arquitetura e restauração quanto ao respeito à expressão e história daquele lugar, daquele povo.

quarta-feira, 10 de julho de 2013


Arte Sacra: Instrumento da Fé

Por Tobias Bonk Machado


A arte sacra, muito mais do que uma forma de expressão, tem a missão de de representar a Verdade. Seja pela arquitetura, pintura, escultura, música, textos etc. ela deve conduzir os fiéis ao Transcendente.

Diferentemente da arte religiosa, a arte sacra é atribuída de profunda sabedoria e fundamentação litúrgica e deve evocar e glorificar o Mistério de Deus, beleza excelsa de verdade e de amor.

Desde os primórdios do cristianismo, a arte estava presente como forma de representação para difundir a mensagem de Cristo e reconhecimento de e entre cristãos.  Inicialmente, a arte paleocristã trazia consigo inscrições e imagens bastante simplificadas, simbolizando Cristo por animais, pela natureza e, também por utensílios como, por exemplo, o peixe (em grego, Ichtus,  que, entre outras razões, perfaz as iniciais de Jesus Cristo Filho de Deus Salvador) e a âncora (esperança na promessa divina) e tantos outros. Elas eram principalmente inseridas nas catacumbas de cristãos, em túmulos subterrâneos.

Com o Édito de Milão, em 313, e a liberdade do cristianismo,  e pouco tempo depois, em 380, com a oficialização do cristianismo como religião do imperio romano, a arte cristã, em suas diversas formas de expressão, pode ser definitivamente difundida. A começar pela construção de edificações específicas ao culto. Enquanto no princípio do cristianismo a celebração eucarística era realizada em cavernas, em locais de reunião e edificações domiciliares [domus ecclesiae], agora ela teria edifício próprio, mesmo que adaptado de um prédio civil já existente, utilizado para outro fim. Assim, também, as demais formas de expressão foram sendo produzidas em maior escala. A elas não eram atribuídas a autoria, fato que só viria a ocorrer efetivamente um milênio depois.
Alguns séculos mais tarde, com a formulação dogmática da doutrina cristológica, a arte cristã passaria a refletir a dimensão humana de Cristo. Todavia a utilização das imagens sacras nas comunidades cristãs passaria a ser coibida. Era a iconoclastia, movimento político-religioso contrário à utilização de imagens que se estendeu até o ano de 842 quando a Imperatriz Teodora decretou o restabelecimeto definitivo do culto dos ícones.

Sim, a veneração do ícone está diretamente atrelada a quem nele é reproduzido e por isso, de fato, a arte sacra tem a finalidade de evangelizar. E mais: pela encarnação de Cristo, a arte oportuniza ao fiel vivenciar, por meio visível, o invisível. Assim como o sacerdote explana a sagrada escritura por palavras, o artista seja ele pintor, escultor, arquiteto etc., pelas formas e representações. O que muda é apenas o sentido: enquanto para um é a audição, para outro, a visão. E aí, no campo das artes, todo o arcabouço da simbologia oportuniza um enriquecimento teológico de forma a auxiliar o fiel em sua vida espiritual, de oração, de fé.

Assim, a iconografia [(do grego eikón: imagem; graphia: descrição) portanto “descrição, representação da imagem”] sagrada, tem por foco dar forma - utilizando-se de símbolos - à realidade transcendente, por meio das artes. Tudo está envolvido: cores, traços, forma, posicionamento. Catequética, em tudo há significado e, assim, contribui à meditação.

Por fim, a arte como expressão única do artista, sem relação com o mundo divino não vem ao encontro da missão da Igreja. Ao contrário, a arte para ser sacra, como mencionado por João Paulo II em Carta Apostólica, “deve tender a proporcionar-nos uma síntese visual de todas as dimensões da nossa fé”. Ou seja, deve ser instrumento que conduza o fiel ao espírito de oração, à exprimir a fé, a esperança, no entendimento de que o Senhor está presente na sua Igreja.

sábado, 22 de junho de 2013

REUNIÃO-PALESTRA PARA LIDERANÇAS DA PARÓQUIA DO SENHOR BOM JESUS
ARQUITETURA DO SAGRADO
NOÇÕES SOBRE PLANO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Na terça-feira, 11 de junho de 2013, abordamos o tema da Arquitetura do Sagrado enquanto organização para a construção de novas igrejas e adaptação de igrejas existentes e ainda noções sobre o Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico. Além da nossa participação e da liderança da comunidade (paróquia e capelas) e do Pároco Pe. Celmo Suchek de Lima, a reunião contou também com a presença da Sra. Rosa e do Pe. Aleixo W. de Souza da Cúria Diocesana.





sábado, 15 de junho de 2013

CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA IGREJA: COMO DEVEMOS COMEÇAR?

                                                                                              Por Tobias Bonk Machado


O projeto de uma nova igreja é sempre um misto de alegria, dedicação e apreensão em uma comunidade, afinal são muitos itens a serem pensados e planejados para que tudo ocorra bem. Da mesma forma deve ser um momento de união entre paroquianos e pároco, auxiliando-se mutuamente na organização de todo o processo.

O planejamento deve iniciar levando-se em consideração alguns princípios:

1. Observar com cuidado as recomendações da Santa Igreja, em especial os documentos do Concílio Vaticano II;
2. Avaliar os costumes e tradições da comunidade de forma a respeitá-la, mas sempre observando os documentos conciliares;
3. Averiguar o porte da nova edificação enquanto sua capacidade de fiéis. Deve-se haver bom senso para não errar pelo excesso, criando-se uma obra muito grande e onerosa em construção e manutenção [que pode acarretar, inclusive, em espaço interno constantemente vazio, por mais que esteja absorvendo muitas pessoas dentro da estrutura] e tampouco pequena, que não absorva um prognóstico de crescimento da comunidade.
4. Conforme a realidade da paróquia e do porte das obras, verificar a necessidade de montar uma equipe, uma comissão de obras que possa ser auxiliar da comissão econômica da igreja para os assuntos específicos do projeto;
5. Contratar uma equipe de profissionais [arquitetos, engenheiros, artistas...] que ofereçam conhecimento no trato à arquitetura sacra ou que se disponham a se aprofundar no tema;
6. Em conjunto a esta equipe, construir o projeto oferecendo informações do dia a dia da comunidade e dando aos profissionais a liberdade de sugerir e criar. É muito importante que a comunidade participe ativamente de todo o processo;
7. Efetivar uma previsão de custas, estimando um horizonte de investimento dentro de uma prazo cabível para a realidade paroquial;
8. Registrar todas as informações em atas e demais documentos cabíveis para cada situação.

Com esses dados mínimos é possível delinear e organizar um mapeamento de informações, cruzando elementos que serão debatidos à frente a partir do momento em que os profissionais entrarem no universo técnico de conceituações, conforto ambiental, materiais, legislações, normas, sustentabilidade, estrutura, instalações e tantos outros quesitos necessários ao desenvolvimento do projeto.

Conforme as variantes de cada caso, os seguintes projetos e serviços devem ser avaliados pela equipe:

  1. Levantamento Planialtimétrico Cadastral do Terreno;
  2. Projeto de Arquitetura;
  3. Avaliação e Regularização Documental do Terreno;
  4. Tramitações e Aprovações do Projeto nos Órgãos Competentes;
  5. Projeto do Espaço Celebrativo Litúrgico;
  6. Projeto Luminotécnico;
  7. Projeto de Acústica;
  8. Sondagem Geológica / Investigação de Solos;
  9. Projeto Estrutural;
  10. Projeto Hidrosanitário e Drenagem;
  11. Projeto Elétrico e Telefonia;
  12. Plano de Prevenção Contra Incêndio e Pânico;
  13. Projeto de Terraplanagem;
  14. Projeto de Alarme e Circuito Fechado de TV;
  15. Projeto de Sonorização.
  16. Orçamento Detalhado e Cronograma Físico-Financeiro da Obra;
  17. Gerenciamento e Compatibilização de Projetos;
  18. Execução de Obra;
  19. Fiscalização de Obra.

Poderão ocorrer outros serviços não citados bem como alguns poderão ser suprimidos, conforme cada realidade. Todavia, é importante que discuta todas as necessidades com os profissionais responsáveis pelo projeto.

Salienta-se, também, que todo o processo deve ocorrer com ciência e em conjunto com a administração diocesana.


Em suma: PLANEJAMENTO. No mais, é seguir em frente!

quinta-feira, 13 de junho de 2013


É TEMPO DE SER IGREJA!
Por Tobias Bonk Machado

Neste Ano da Fé em que estamos vivendo os 50 anos do Concílio Vaticano II, ano em que temos o primeiro Papa Latino Americano na história da Igreja, no ano em que a Jornada Mundial da Juventude acontecerá em nosso país e neste momento em que a Igreja Católica conta com mais de 1 bilhão de fiéis pelo mundo, entendemos ser tempo também para aprofundarmos discussões sobre a igreja enquanto templo, enquanto Espaço Celebrativo Litúrgico.

Dentro deste contexto criamos o www.arquiteturasacra.arq.br, canal em que trataremos da arte e da arquitetura sacra, por acreditarmos que, por meio de traços, projetos e construções pode-se, também, evangelizar. Afinal, a casa edificada pela Igreja viva dos fiéis é ao mesmo tempo casa de Deus e casa do Povo de Deus.

Assim, postamos abaixo a oração que para nós é uma das mais belas da Igreja: a Prece da Dedicação de Uma Igreja.

Prece da dedicação de uma igreja

Deus, Santificador e guia de vossa Igreja,
com festivo precônio é-nos grato celebrar vosso nome,
porque hoje o povo fiel com rito solene deseja
consagrar-vos para sempre esta casa de oração,
onde venha vos adorar, instruir-se pela palavra,
alimentar-se pelos sacramentos.

Este templo é sombra do mistério da Igreja,
que Cristo santificou com seu sangue,
para trazê-la a si qual Esposa gloriosa,
Virgem deslumbrante pela integridade da fé,
Mãe fecunda pela virtude do Espírito.

Igreja santa, vinha eleita do Senhor,
cujos ramos cobrem o mundo inteiro,
e seus sarmentos, sustentados pelo lenho,
com leveza eleva até o Reino dos céus.

Igreja feliz, tabernáculo de Deus com os homens,
templo santo, que se constrói com pedras vivas,
firme sobre o fundamento dos Apóstolos,
com Cristo Jesus, sua grande pedra angular.
                    
Igreja sublime, construída no cimo do monte,
visível a todos, a todos radiosa,
onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro,
e, delicioso, ressoa o cântico dos eleitos.

Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor:
dignai-vos inundar esta igreja e este altar
com santidade celeste;
que sejam sempre lugar santo
e mesa perenemente preparada para o sacrifício de Cristo.

Aqui, as ondas da graça divina sepultem os delitos,
para que vossos filhos, ó Pai, mortos para o pecado,
renasçam para a vida eterna.

Aqui, ao redor da mesa do altar,
celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa
e se alimentem no banquete da palavra e do corpo de Cristo.

Aqui, como jubilosa oblação de louvor,
ressoe a voz dos homens
unida aos coros dos anjos.
E suba até vós a prece incessante pela salvação do mundo.

Aqui, os pobres encontrem misericórdia,
os oprimidos alcancem a verdadeira liberdade
e todos os homens se revistam da dignidade de vossos filhos,
até que, exultantes, cheguem

àquela Jerusalém celeste. 

sexta-feira, 31 de maio de 2013


1. CATEDRAL DE SÃO JOSÉ

Diocese de São José dos Pinhais
Ano: 2009
Capacidade: 500 pessoas sentadas
Localidade: São José dos Pinhais - PR
Breve Descrição: Projeto do Espaço Celebrativo Litúrgico, Luminotecnia, Paisagismo e Restauro do templo centenário. O projeto envolveu a readequação do Espaço Celebrativo conforme orientações do Concílio Vaticano II, com a inserção da nova cátedra, para a recém criada Diocese. Envolveu ainda a nova iluminação externa para este patrimônio tombado e seu restauro externo, além de contemplar painel artístico em azulejaria típica portuguesa retratando a expressividade católica dos munícipes. 













quinta-feira, 30 de maio de 2013

2. SANTUÁRIO DE SÃO BENEDITO | PAR. SANTO ANTÔNIO DA LAPA

Diocese de São José dos Pinhais
Ano: 2009
Localidade: Lapa - PR
Breve Descrição: Projeto do Espaço Celebrativo Litúrgico, Luminotecnia e Restauro. O projeto envolveu a readequação do Espaço Celebrativo conforme orientações do Concílio Vaticano II, além de prever nova iluminação interna e externa para todo o templo e seu restauro externo.









quarta-feira, 29 de maio de 2013

3. SEMINÁRIO DA DIOCESE DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

Diocese de São José dos Pinhais

Ano: 2010
Localidade: São José dos Pinhais – PR
Breve Descrição: Projeto de Arquitetura que comungou as necessidades de espaço para a formação de novos sacerdotes e, ainda, para encontros diocesanos.






terça-feira, 28 de maio de 2013

4. PARÓQUIA NOSSA SANTO ANTONIO DE ORLEANS

Arquidiocese de Curitiba

Ano: 2011
Localidade: Curitiba – PR

Breve Descrição: Projeto de Restauro de Cobertura e Argamassas e Pinturas Externas.
Rica em pinturas artísticas e repetitivas, é uma das igrejas de importância histórica da cidade.










FORMAÇÃO EM ARQUITETURA SACRA, LUZ E LITURGIA.

 ARQUITETURA, LUZ E LITURGIA No próximo dia 06 de maio de 2019 estaremos na Paróquia São Grato para conversarmos sobre Arquitetura S...